segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fui na feira de estudos!

Sábado passado estive na feira que comentei no post anterior. Sucesso total para os organizadores, pois estava LOTADA! Muito cheio mesmo, muita gente de toda idade e procura por todos os tipos de escolas e faculdades.
Achei interessante o fato de ter muuuuito jovem procurando informação sobre faculdade no Canadá. Será que é moda?
Enfim, gostamos muito. Muita informação, muito material, novas esperanças.
Fomos com o intuito de pesquisar sobre o plano B, que é o maridão fazer uma pós. Mas conversando com o pessoal de lá (todas as instituições tinham representantes vindos do Canadá), eles nos deram dicas interessantes.
A principal é que, se a nossa intenção após o estudo, é permanecer no país, o maridão deve fazer um curso que abra as portas de trabalho para ele lá. Eles acham que a pós não vai acrescentar muita coisa nesse caso, e que fazer o college seria melhor, pois é mais básico, e prepara para o mercado.
O college, é como uma faculdade com a prática, e depois ele pode fazer a pós se quiser.
O bom é que além de mais barato e preparar para o mercado canadense, também temos direito de trabalhar, ele 20 horas/semana e eu integral. Se ele fizer um curso de 2 anos, temos direito de ficar lá por mais 3, com os dois trabalhando em tempo integral . Depois disso eles disseram que podemos aplicar por lá mesmo, e que eles nunca viram o consulado negar um visto de residente para quem já mora lá em condições legais, pois o governo entende que você já passou pelo pior, já está adaptado e portanto vai ficar mesmo.
É uma opção cara, mas rápida, pois o college não faz grandes exigências para te aceitar, já que é um curso  técnico, e dependendo da instituição, tem várias datas de início. O consulado concede visto de estudante com rapidez para que possa começar na data combinada. Ah, tem que provar que tem dinheiro para sustentar o povo todo pelos dois anos... isso é pesado, mas no caso da pós, também tem essa exigência, até onde eu sei...
Outra coisa que foi legal foi o pessoal de Alberta, que estava investindo pesado na divulgação da província. Deram palestras, tiraram dúvidas, pessoal muito legal. Aliás todos que vieram, eram extremamente atenciosos e educados. Fiquei balançada...
Eles passaram um site que foi feito pelo governo para ajudar quem estiver interessado em estudar no Canadá. Dá para localizar todas as instituições que tem o curso que você está interessado, bem legal:
http://www.educationau-incanada.ca/
Foi isso. Gostamos. Mas por enquanto nada a fazer...
Beijos,
Lu

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Feira de estudos Canadense no Brasil!

Nesse final de semana acontecerá em São Paulo, uma feira organizada pelo Governo Canadense, com a presença de várias escolas de idiomas, de ensino fundamental e médio, de cursos técnicos e faculdades.
No site, dizem que é a primeira do gênero aqui no Brasil.
Além dos expositores, haverão várias palestras, atividades culturais e uma sala de Inovações Canadenses, aonde as faculdades mostraram algumas das tecnologias usadas pelas mesmas.
Eu, como mãe de 3, me interessei muito pelas palestras que explicam o sistema de educação canadense, e o maridão pelos contatos com universidades (plano B da Caixa de Fósforo).

Segue o link:

http://www.imagineestudarnocanada.com.br/

E o link do PDF do panfleto:

http://www.imagineestudarnocanada.com.br/pdf/caderno.pdf

Beijos a todos,

Lu

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ele tem 4 anos! Criança de colo ou mocinho?

Meu caçula tem 4 anos, vai completar 5 em dezembro. E as vezes passo por algumas situações com ele, que a dúvida, se devemos considera-lo uma criança de colo ou um mocinho, fica no ar.
Não é pelo comportamento dele não, ele é completamente normal, bagunceiro, feliz, manhoso, dorminhoco, impaciente, e todos os adjetivos que podemos dar para um menino feliz, descobrindo o mundo.
A atitude das pessoas que me intriga.
        Exemplo da criança de colo: estava eu, com os 3 filhos (idades 12, 11 e o tal de 4), na fila do check-in do aeroporto. Não era a fila preferencial, pois eu acho que não estou em nenhuma das fases da preferencial, ninguém idoso ainda, ninguém está mais grávida, ninguém com deficiência, e ninguém no colo... Amigos nossos estavam na fila também. Eles estavam indignados comigo, pois não entrei na preferencial, afinal eu tinha uma criança de colo. Eu respondia que ele não era de colo, nem consigo carrega-lo por mais de 3 minutos. E eles continuaram, inclusive me mostrando a fila dos tais sortudos, aonde tinha uma menina que beirava seus 8 anos com os pais. Bom, primeiro, um absurdo uma criança daquele tamanho estar na fila dos bebês. Segundo, meu filho anda, muito bem e sabe esperar em uma fila sem problemas. E terceiro, apesar de me defender, fiquei parecendo uma boba na frente dos mais velhos, pois eu poderia ter feito eles esperarem menos...
 Mantive minha posição e depois que estávamos a sós, tive uma conversa muito séria com os meninos, defendendo meu ponto de vista e mostrando a eles que não precisávamos fazer essas coisas. A tal “criança de colo” estava completamente alheia a tudo, feliz da vida sentado em seu carrinho (afinal ele não é de colo, mas tem perninhas curtas), folheando uma revistinha.
     Exemplo do mocinho: esse é super comum! Como já disse, ele tem um carrinho, estilo guarda-chuva, próprio para crianças maiores (o manual diz que aguenta até 25 kg). Quando vamos em qualquer local, shopping, aeroporto, parques eu levo o carrinho, que é usado com muita satisfação pelo rapazinho. Mas sempre tem uma criaturinha que aponta o carrinho para os pais, que imediatamente respondem que aquilo é coisa de bebê, que ele (a criaturinha), já é mocinho.
 E tem aqueles que vem diretamente mexer com ele no carrinho e dizem : “Nossa porque você tá no carrinho, já é mocinho, pode andar”. E ele nem liga, continua ali, sabendo que quem está levando vantagem é ele.
 Essas situações me fizeram pensar que os pais “manipulam” a maturidade de seus filhos conforme o que é mais conveniente. O tal “jeitinho brasileiro” funcionando:
 Dizer que é uma criança de 8 anos ainda é de colo – entrar na fila de prioridades.
 Dizer que é mocinho com 4 anos – não vai mais precisar se preocupar em carregar aquele trambolho do carrinho atrás, e a criança que fique chorando de cansaço no final do dia, correndo atrás da família para alcança-los com os passinhos curtos.
 E a coisa que mais me deixa indignada aqui no Brasil: não usarem a cadeirinha do carro. Vejo todos os dias, inclusive no estacionamento da escola, muuuitas crianças soltas no carro. Elas vão inclusive encaixadas entre os bancos da frente, prontas para voarem fora do carro, numa freada brusca. Nessa situação também são todos mocinhos, afinal os pais sempre me dizem que eles se recusam a andar de cinto. E já que essas crianças já tem idade para saber o que é certo ou errado, a recusa é aceita...
 Lu
 P.S.: Fiz uma pesquisa sobre o que lei considera uma criança de colo, e não achei nada que especificasse a idade máxima para tanto. No site do Procon, eles dizem que devemos ter bom senso, e que uma criança de colo, é aquela que não consegue se locomover sozinha. Segue o link. http://www.procon.sp.gov.br/dpe_respostas.asp?id=30&resposta=254